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domingo, 28 de agosto de 2011

Clarice Lispector - 1920 - 1977

A brasileira Clarice, que só por acaso nasceu em uma cidadezinha da Ucrânia, dominava o  inglês e  o francês,  mas só escreveu em português.
Seu estilo literário é único, intenso, cheio de significados. Ela mesma se dizia uma "sentidora".
Clarice expressa, com palavras, o que  só conseguimos sentir.



"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar."

"Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim."

"Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada". 

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".

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