Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu em 6 de julho de 1907, na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyocán, na época uma pequena cidade nos arredores do México e hoje um distrito.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida’). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Columna Rota |
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Viva La Vida |
Raíces |
A Corsa Ferida |
Auto-Retrato con Collar de Espinas |
Dos Desnudos en un Bosque |
Frida e Diego |
Sin Esperanza |
Um ano antes de sua morte, Frida precisou amputar uns dos pés devido à gangrena, “Pés para que os quero, se tenho asas para voar?” escreveu Kahlo em seu diário, em mais uma demonstração de como era capaz de alterar sua própria percepção do sofrimento.
Abrazo Amorozo |
Sua vida foi retratada em dois filmes: em 1983, em Frida, Natureza Viva, de Paul Leduc, e em 2002, em Frida, de Julie Taymor, onde foi interpretada por Salma Hayek.
Em 2008, a banda inglesa Coldplay lançou o álbum Viva La Vida or Death And All His Friends, cujo título é inspirado em um quadro de Frida Kahlo, também intitulado "Viva La Vida" e que intitula também a principal canção do disco. Segundo o vocalista Chris Martin, o título foi escolhido devido ao otimismo de Frida, mesmo com os percalços percorridos pela artista, ao exaltar a vida no referido quadro.
Em 2010 foi homenageada pelo Google com um Doodle estilizado de seu auto-retrato.
Frida Kahlo teve na dor sua matéria; sua vida foi um turbilhão de sentimentos que a artista conseguiu canalizar em paixão, força, poesia e beleza. Frida nos ainda encanta por ter conseguido transformar uma vida de dores em uma vida de cores.
Linda história de vida! Bela homenagem! beijos,chica( Mas,não sei o motivo, não gosto de sua fisionomia, me apavora. É forte, austera,srsr)
ResponderExcluirAdorei o post,boa semana beijos
ResponderExcluirQue aula!
ResponderExcluirJá tinha lido algumas coisas sobre Frida, mas aqui soube de alguns outros por menores que ainda não sabia.
Gosto das suas pinturas e de como usa as cores.
Vou ter que concordar com a Chica, a fisionomia dela também me apavora. Ela tem cara de brava! rs
um beijo